Testemunha Tranqüila
O camarada
chegou assim com ar suspeito, olhou pros lados e - como não parecia ter ninguém
por perto - forçou a porta do apartamento e entrou. eu estava parado olhando,
para ver no que ia dar aquilo. Na verdade eu estava vendo nitidamente toda a
cena e senti que o camarada era um mau caráter.
E foi batata. Entrou no apartamento e olhouem volta. Penumbra
total. Caminhou até o telefone e desligou com cuidado, na certa para que o
aparelho não tocasse enquanto ele estivesse ali. Isto - pensei - é porque ele
não quer que ninguém note a sua presença: logo, só pode ser um ladrão, ou coisa
assim.
Mas não era. Se fosse ladrão estaria revistando as gavetas, mexendo em tudo, procurando coisas para levar. O cara - ao contrário - parecia morar perfeitamente no ambiente, pois mesmo na penumbra se orientou muito bem e andou desembaraçado até uma poltrona, onde sentou e ficou quieto:
_Pior que ladrão. Esse cara deve ser um assassino e está esperando alguém chegar para matar - eu tornei a pensar e me lembro (inclusive) que cheguei a suspirar aliciado por não conhecer o homem e - portanto - ser difícil que ele estivesse esperando por mim. Pensamento bobo, de resto, pois eu não tinha nada a ver com aquilo.
De repente ele se retesou na cadeira. Passos no corredor. Os passos, ou melhor, a pessoa que dava os passos, parou em frente à porta do apartamento. O detalhe era visível pela réstea de luz, que vinha por baixo da porta.
Som de chave na fechadura e a porta se abriu lentamente e logo a silhueta de uma mulher se desenhou contra a luz. Bonita ou feia? - pensei eu. Pois era uma graça, meus caros. Quando ela acendeu a luz da sala é que eu pude ver. era boa às pampas. Quando viu o cara na poltrona ainda tentou recuar, mas ele avançou e fechou a porta com um pontapé... e eu ali olhando. Fechou a porta, caminhou em direção à bonitinha e pataco... tacou-lhe a primeira bolacha. Ela estremeceu nos alicerces e pimpa... tacou outra.
Os caros leitores perguntarão: _E você? Assistindo aquilo tudo sem tomar uma atitude? - a pergunta é razoável. Eu tomei uma atitude, realmente. Desliguei a televisão, a imagem dos dois desapareceu e eu fui dormir.
E foi batata. Entrou no apartamento e olhou
Mas não era. Se fosse ladrão estaria revistando as gavetas, mexendo em tudo, procurando coisas para levar. O cara - ao contrário - parecia morar perfeitamente no ambiente, pois mesmo na penumbra se orientou muito bem e andou desembaraçado até uma poltrona, onde sentou e ficou quieto:
_Pior que ladrão. Esse cara deve ser um assassino e está esperando alguém chegar para matar - eu tornei a pensar e me lembro (inclusive) que cheguei a suspirar aliciado por não conhecer o homem e - portanto - ser difícil que ele estivesse esperando por mim. Pensamento bobo, de resto, pois eu não tinha nada a ver com aquilo.
De repente ele se retesou na cadeira. Passos no corredor. Os passos, ou melhor, a pessoa que dava os passos, parou em frente à porta do apartamento. O detalhe era visível pela réstea de luz, que vinha por baixo da porta.
Som de chave na fechadura e a porta se abriu lentamente e logo a silhueta de uma mulher se desenhou contra a luz. Bonita ou feia? - pensei eu. Pois era uma graça, meus caros. Quando ela acendeu a luz da sala é que eu pude ver. era boa às pampas. Quando viu o cara na poltrona ainda tentou recuar, mas ele avançou e fechou a porta com um pontapé... e eu ali olhando. Fechou a porta, caminhou em direção à bonitinha e pataco... tacou-lhe a primeira bolacha. Ela estremeceu nos alicerces e pimpa... tacou outra.
Os caros leitores perguntarão: _E você? Assistindo aquilo tudo sem tomar uma atitude? - a pergunta é razoável. Eu tomei uma atitude, realmente. Desliguei a televisão, a imagem dos dois desapareceu e eu fui dormir.
Interpretação de texto:
1)
O que contribuiu para que o camarada
invadisse com segurança o apartamento?
2)
Qual foi a primeira reação do personagem
depois de ter observado o apartamento?
3)
Por que o narrador concluiu que o
misterioso camarada não era um ladrão?
4)
Além de
ladrão, o que o narrador imaginou que o camarada pudesse ser?
5)
Logo que pensou isso, o narrador sentiu-se
aliviado. Por quê?
6)
De repente, o estranho personagem se
retesou na cadeira. Por quê?
7)
Assim que a porta se abriu, quem entrou
no apartamento?
8)
Qual foi a atitude do estranho camarada
depois de ter fechado a porta?
9)
Afinal, que cenas são narradas no texto?
10)
Releia o primeiro parágrafo do texto e
copie os verbos que resumem a seqüência de ações praticadas pelo misterioso
personagem.
11)
Por que
o narrador afirma que podia ver NITIDAMENTE
a cena?
12)
À primeira vista, o camarada misterioso
parecia um ladrão. Que atitude dele levou o narrador a concluir isso?
Por favor Mem respondam eu preciso muito desta resposta 😢😕
ResponderExcluirPor favor obrigado
Ótimo
ResponderExcluirAlém do narrador, que participara da história, quem são as outras personagens?
ResponderExcluirQuem e o autor do texto?
ResponderExcluirN sei
Excluirstanislaw ponte preta (sergio porto)
ExcluirelA ESTREMECEU NOS ALICERCES E PIMBA...TACOU A OUTRA
ResponderExcluirMe responde preciso dessa resposta agora por favor me responde😔
ResponderExcluir